quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Exagerado



Posso estar exagerando, mas naquele pouco tempo eu te amei, ou ainda amo... 
Talvez pela certeza da impossibilidade de retorno, talvez pelo fascínio que me dá as coisas inalcançáveis, o sol, a lua, o mar, as montanhas, rios, cachoeiras, você... acho que essa impossibilidade de consumação do inalcançável me atrai mesmo, exageradamente de forma quase incontrolável, talvez um dia eu volte a ler esse relato e diga: “Que exagero!”. 
Mas hoje eu sinto que é sincero!


Belo Horizonte, 07 de agosto de 2013

Lua - Sílvio Rodrigo

2 comentários:

  1. Lembrei-me da paixão de seu pai pela lua.
    E ainda, de Cecília Meireles no Poema Lua Adversa:

    "E roda a melancolia
    seu interminável fuso!
    Não me encontro com ninguém
    (tenho fases como a lua...)
    No dia de alguém ser meu
    não é dia de eu ser sua...
    E, quando chega esse dia,
    o outro desapareceu..."

    A propósito, belo texto, meu anjo!

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