Posso estar
exagerando, mas naquele pouco tempo eu te amei, ou ainda amo...
Talvez pela
certeza da impossibilidade de retorno, talvez pelo fascínio que me dá as coisas
inalcançáveis, o sol, a lua, o mar, as montanhas, rios, cachoeiras, você... acho
que essa impossibilidade de consumação do inalcançável me atrai mesmo,
exageradamente de forma quase incontrolável, talvez um dia eu volte a ler esse
relato e diga: “Que exagero!”.
Mas hoje eu sinto que é sincero!
Belo Horizonte, 07 de
agosto de 2013
Lembrei-me da paixão de seu pai pela lua.
ResponderExcluirE ainda, de Cecília Meireles no Poema Lua Adversa:
"E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu..."
A propósito, belo texto, meu anjo!
E viva a lua, inspiradora de nossas paixões rs
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